O Brasil carrega uma história de 300 anos de escravidão. Dentre os países da América, o nosso foi o último a abolir a escravidão negra formalmente, em 1888. Depois de mais de um século, ficou enraizado no inconsciente coletivo da sociedade brasileira um pensamento que marginaliza as pessoas negras, as impede de se constituírem como cidadãs plenas.
No cotidiano da sociedade brasileira estão normalizadas frases e atitudes de cunho racista e preconceituoso. São piadas que associam negros e indígenas a situações vexatórias, degradantes ou criminosas. Ou atitudes baseadas em preconceitos, como desconfiar da índole de alguém pela cor de sua pele.
Outra forma comum de racismo é a adoção de eufemismos para fazer referência a negros ou pretos, como as palavras “moreno” e “pessoa de cor”. Essa atitude evidencia um desconforto das pessoas, em geral, ao utilizar as palavras “negro” ou “preto” pelo estigma social que a população negra recebeu ao longo dos anos.
Essas ações reverberam nas instituições públicas e privadas. No Estado e nas leis que alimentam a exclusão da população negra. Elas se materializam, por exemplo, na ausência de políticas públicas que possam promover melhores condições de vida a essa população.
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Elabore um texto dissertativo, com no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta) linhas, sobre o tema: Como combater o racismo no Brasil? Dê um título para sua redação.
RACISMO NO BRASIL
ResponderExcluirA questão do racismo é um problema crônico no país, cuja herança das relações escravocratas que duraram desde a época colonial até os tempos finais do império, perdura até os dias atuais, onde a mera abolição desse moribundo sistema em 1888, pouco contribuiu para a melhora das questões raciais no país.
O preconceito étnico presente no Brasil envolve uma questão muito maior do que uma mera questão de assinatura de leis e formalidades, envolvendo também as relações sociais, assim como suas desigualdades.
Os afro-descendentes vêm de um longo histórico de exclusão social que acompanhou a história do País, cujo seus antepassados vieram de forma forçada da África para trabalhar nas lavouras de cana-de-açúcar, devido a inviabilidade dos portugueses o fazerem por questões demográficas, e neste processo, eram lhes negado qualquer tipo de cidadania, sendo tratados, literalmente, como não-humanos, cuja sua função era unicamente servir aos senhores de engenho, onde mais de 300 anos de escravidão não poderiam ser reparados numa lei que abolia a escravatura, mas que a falta de qualquer medida para integrar essa população recém liberta no país, como educação, trabalho e etc, apenas contribuiu para sua marginalização, materializada nas chamadas favelas.
Desde então a imagem do negro sempre esteve ligado à marginalização e a criminalidade, onde fazer algo que é visto como rotineiro para a população branca é um desafio para a população negra, como frequentar a uma boa escola; ter um bom emprego; entrar para a faculdade e etc, e esta situação, assim como o histórico, contribuiu para a sociedade racista dos dias de hoje, onde só muito recentemente, as políticas públicas de inclusão dos negros estão começando a serem implementadas.
Portanto, o combate ao racismo no Brasil só pode ser efetivamente combatida através de uma ação ostensiva por parte do poder público para a elaboração e aplicação de leis duras contra o racismo e criação de novas políticas sociais que visem a maior inclusão do negro na sociedade, além de campanhas publicitárias através da mídia, visando conscientizar o combate contra o racismo, onde só assim poderemos esperar por uma sociedade mais igualitária racialmente no futuro.
Seu texto está muito descritivo, a argumentação não prevaleceu.
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