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A RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA NÃO PERDERÃO A QUALIDADE QUANDO ACESSADAS NO COMPUTADOR/NOTEBOOK.
Fazer questões para concurso é uma das estratégias mais eficazes para quem quer realmente aprender e passar. Eis os principais motivos: ✅ 1. Você entende como a banca cobra o conteúdo. Cada banca tem um estilo. Fazendo questões, você aprende: nível de dificuldade; pegadinhas mais comuns; forma de interpretar o enunciado. ✅ 2. Melhora a fixação do conteúdo. Responder questões obriga o cérebro a resgatar informações, o que fortalece a memória muito mais do que apenas ler ou assistir aula. ✅ 3. Identifica suas falhas. Ao errar uma questão, você descobre exatamente: quais assuntos não domina; o que precisa revisar; onde está perdendo pontos. Isso deixa o estudo mais estratégico. ✅ 4. Aumenta a velocidade e a precisão. Concursos têm tempo limitado. Treinar com questões te ajuda a: responder mais rápido; ganhar confiança; evitar travar na prova. ✅ 5. Adapta o seu cérebro ao “modo prova”. Quanto mais familiaridade você tem com o formato de prova, menos ansiedade e mais foco você terá no dia oficial. ✅ 6. Serve como revisão prática. Cada bateria de questões revisa automaticamente tudo o que você já estudou, reforçando o aprendizado.

(UNIFESP - 2023) - QUESTÕES

Leia o poema de Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre, também conhecida como Marquesa de Alorna, para responder às questões de 01 a 04

Retratar a tristeza em vão procura
Quem na vida um só pesar não sente,
Porque sempre vestígios de contente
Hão-de apar’cer por baixo da pintura:

Porém eu, infeliz, que a desventura
O mínimo prazer me não consente,
Em dizendo o que sinto, a mim somente,
Parece que compete esta figura.

Sinto o bárbaro efeito das mudanças,
Dos prazeres o mais cruel pesar,
Sinto do que perdi tristes lembranças;

Condenam-me a chorar, e a não chorar,
Sinto a perda total das esperanças,
E sinto-me morrer sem acabar.
(Marquesa de Alorna. Sonetos, 2007.)

01. QUESTÃO - Na primeira estrofe, o eu lírico explora, sobretudo, a seguinte oposição:
a) razão x loucura.
b) abstração x concretude.
c) essência x aparência.
d) determinação x hesitação.
e) consideração x indiferença.

02. QUESTÃO - Os sujeitos dos verbos “procura” e “sente” (ambos na 1.a estrofe) são, respectivamente, 
a) “Retratar a tristeza” e “Quem”. 
b) “Retratar a tristeza” e “um só pesar”. 
c) “em vão” e “um só pesar”. 
d) “Quem na vida um só pesar não sente” e “um só pesar”. 
e) “Quem na vida um só pesar não sente” e “Quem”.

03. QUESTÃO - Uma característica do poema que antecipa a estética romântica é 
a) a predileção pela forma fixa. 
b) o tom socialmente engajado. 
c) o ideal da impessoalidade. 
d) a ênfase na expressão subjetiva. 
e) o retrato bucólico da paisagem.

04. QUESTÃO - O eu lírico recorre a um enunciado paradoxal no seguinte verso: 
a) “Sinto o bárbaro efeito das mudanças,” (3ª estrofe) 
b) “Dos prazeres o mais cruel pesar,” (3ª estrofe) 
c) “O mínimo prazer me não consente,” (2ª estrofe) 
d) “Quem na vida um só pesar não sente,” (1ª estrofe) 
e) “Sinto do que perdi tristes lembranças;” (3ª estrofe)







01. QUESTÃO - C
Há a oposição entre a essência, a felicidade interior, e a aparência, a manifestação um tanto inconvincente do pesar, da tristeza.

02. QUESTÃO - E
Como costuma ocorrer em poesia, as orações estão em ordem inversa, assim a oração “Quem na vida um só pesar não sente” é oração subordinada substantiva subjetiva da forma verbal “procura” e o sujeito de “sente” é o pronome “quem”, que inicia a frase em que o verbo servir se encontra.

03. QUESTÃO - D
Nesse soneto, a expressão subjetiva é recorrente. Há a reiteração do pronome de primeira pessoa do singular [“eu”, “me”, “me” (eu) sinto].

04. QUESTÃO - B
Nota-se a aproximação de significados opostos entre as palavras “prazeres” e “cruel pesar”. Esse contrassenso fica mais evidente quando se coloca esse verso na ordem direta: o mais cruel dos prazeres.

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