Dentre os poetas árcades brasileiros, os nomes de Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa e Alvarenga Peixoto são os mais representativos dessa escola poética. Sobre a obra de Tomás Antônio Gonzaga, podemos assinalar como fruto do seu gênio literário, as obras:
1) Invenção de Orfeu.
2) Cartas Chilenas.
3) Cão sem pluma.
4) Marília de Dirceu.
5) Sonetos.
Estão corretas apenas:
a) 2, 4 e 5
b) 3, 4 e 5
c) 1, 2 e 3
d) 1, 3 e 5
e) 1, 2 e 4.
A alternativa a) é a alternativa correta.
3) Cão sem pluma - João Cabral de Melo Neto
1) Invenção de Orfeu - Jorge de Lima
Aqui vamos falar um pouco sobre escola poética a qual pertencia, Tomás Antônio Gonzaga - o Arcadismo.
O Arcadismo (ou Neoclassicismo) representou a retomada de temas e formas da estética clássica greco-romana, que já havia marcado o século XVI (no Renascimento).
Esses artifícios e temas clássicos constituem o que se denominou topai. São exemplos:
• Carpe diem ("viver o instante").
• lnutilia truncat ("cortar o inútil").
• Locus amoenus ("lugar agradável").
• Aurea mediocritas ("equilíbrio de ouro").
• Fugere urbem ("fugir da cidade").
No Brasil, o marco inicial do Arcadismo se deu com a publicação de Obras poéticos, em 1768, escrita pelo mineiro Cláudio Manuel da Costa.
Com relação, a Tomás Antônio Gonzaga, ele nasceu na cidade do Porto, em Portugal, no ano de 1744, era filho de pai brasileiro. Chegou ao Brasil aos sete anos e estudou com os jesuítas na Bahia. Retornou a Portugal para formar-se em Direito na Universidade de Coimbra. De volta ao Brasil, em 1782, tornou-se Ouvidor de Vila Rica (atual Ouro Preto – MG) e apaixonou-se pela adolescente de 17 anos Maria Doroteia de Seixas, a Marília a quem dedicaria grande parte de sua obra.
Acusado de envolvimento com a Inconfidência Mineira, foi preso e levado para Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. Foi deportado em 1792 para Moçambique, onde permaneceu até sua morte, em 1810.
Tomás Antônio Gonzaga adotou o pseudônimo de Dirceu. Escreveu duas obras: os poemas líricos de Marília de Dirceu e a sátira Cartas Chilenas, na qual ridiculariza o governador de Minas, Luís da Cunha Meneses.
Os poucos sonetos gonzaguianos foram postumamente incorporados, numa terceira parte, às duas primeiras de MARÍLIA DE DIRCEU.(https://www.elsonfroes.com.br/sonetario/gonzaga.htm.Acesso em 18/11/2023)
Nenhum comentário:
Postar um comentário