Vamos analisar a frase "Chego à conclusão de que o contrato só beneficiou os diretores" detalhadamente para entender qual alternativa está correta:
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"Chego à conclusão":
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O sujeito é "eu" (subentendido, pois o verbo "chegar" está conjugado na forma pessoal).
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O verbo "chegar" neste contexto é transitivo indireto, pois exige a preposição "à" para completar o sentido da frase.
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"à conclusão" é um objeto indireto, e "à" é a preposição exigida pelo verbo.
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"de que o contrato só beneficiou os diretores":
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Essa parte é uma oração subordinada, introduzida pela preposição "de" que exige a oração subordinada com a conjunção "que".
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O verbo "beneficiou" é transitivo direto, e "os diretores" é o objeto direto dessa oração.
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Agora vamos às alternativas:
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Alternativa A): "Há três adjuntos adnominais."
Não há três adjuntos adnominais. Um adjunto adnominal é um termo que modifica o substantivo. Na frase, temos o adjunto "os diretores" (modificando "diretores"), mas não há três. -
Alternativa B): "O verbo da oração principal é intransitivo."
O verbo "chego" é transitivo indireto, e não intransitivo. Portanto, essa alternativa está errada. -
Alternativa C): "A oração principal não tem sujeito."
A oração principal tem sujeito, que é o sujeito elíptico (ou implícito) "eu". Logo, essa alternativa também está errada. -
Alternativa D): "A oração subordinada é substantiva predicativa."
A oração subordinada não tem a função de predicado (como seria no caso de uma oração subordinada predicativa), mas sim de um complemento de um nome (a conclusão). Então, essa alternativa está incorreta. -
Alternativa E): "A oração subordinada é substantiva completiva nominal."
A oração subordinada "de que o contrato só beneficiou os diretores" é, de fato, uma oração subordinada substantiva completiva nominal, pois completa o sentido do nome "conclusão" e está ligada a ele através da preposição "de".
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