O segundo governo de Getúlio Vargas (1951-1954) terminou com o suicídio do presidente. Contribuiu para a
crise política desse governo
a) o fechamento do Congresso, que acabou por unir,
numa frente ampla, os defensores dos ideais democráticos.
b) o apoio do presidente aos políticos da UDN (União
Democrática Nacional), favoráveis à organização de
um golpe para mantê-lo no poder.
c) a política econômica adotada, de cunho nacionalista,
da qual um dos marcos foi a criação da Petrobrás,
em 1953.
d) a série de convulsões sociais provocadas pela inflação, com movimentos grevistas organizados pelo Partido Comunista, então na legalidade.
e) a ruptura entre civis e militares, que culminou com
o assassinato do político e jornalista Carlos Lacerda.
A oposição ao segundo governo Vargas (1951-54) feita
pelos setores conservadores, tendo à frente a UDN,
prende-se em grande parte ao nacionalismo econômico inerente ao populismo varguista. Em um contexto internacional dominado pela Guerra Fria, a criação da Petrobras, em franco desafio às grandes multinacionais do petróleo, pareceu aos conservadores uma
medida perigosamente esquerdizante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário