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Fazer questões para concurso é uma das estratégias mais eficazes para quem quer realmente aprender e passar. Eis os principais motivos: ✅ 1. Você entende como a banca cobra o conteúdo. Cada banca tem um estilo. Fazendo questões, você aprende: nível de dificuldade; pegadinhas mais comuns; forma de interpretar o enunciado. ✅ 2. Melhora a fixação do conteúdo. Responder questões obriga o cérebro a resgatar informações, o que fortalece a memória muito mais do que apenas ler ou assistir aula. ✅ 3. Identifica suas falhas. Ao errar uma questão, você descobre exatamente: quais assuntos não domina; o que precisa revisar; onde está perdendo pontos. Isso deixa o estudo mais estratégico. ✅ 4. Aumenta a velocidade e a precisão. Concursos têm tempo limitado. Treinar com questões te ajuda a: responder mais rápido; ganhar confiança; evitar travar na prova. ✅ 5. Adapta o seu cérebro ao “modo prova”. Quanto mais familiaridade você tem com o formato de prova, menos ansiedade e mais foco você terá no dia oficial. ✅ 6. Serve como revisão prática. Cada bateria de questões revisa automaticamente tudo o que você já estudou, reforçando o aprendizado.

29 de julho de 2025

(IDECAN) - QUESTÃO

“[...] A derrota de duas expedições [das forças federais] municiadas com canhões e metralhadoras [...], provocou uma onda de protestos e de violência no Rio de Janeiro. Os jacobinos viam o dedo oculto dos políticos monarquistas em um episódio ligado às condições de vida do sertão e ao universo mental dos sertanejos. Essa fantasia era alimentada pelo fato de o Conselheiro pregar a volta da Monarquia [...]. Uma expedição sob o comando do general Arthur Oscar, constituída de 8 mil homens e dotada de equipamento moderno, arrasou o arraial em agosto de 1897, após um mês e meio de luta. Seus defensores morreram em combate e, quando prisioneiros, foram degolados. Para os oficiais positivistas e os políticos republicanos, aquela tinha sido uma luta da civilização contra a barbárie. Na verdade, havia ‘barbárie’ em ambos os lados e mais entre aqueles homens instruídos que tinham sido incapazes de pelo menos tentar entender a gente sertaneja.”
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp/FDE, 1995. pp. 257-258.)

Com base no texto, assinale a afirmativa correta.
 A resistência de Canudos revelou contradições no projeto republicano que, apesar de defender a modernidade e o progresso, respondeu com violência a movimentos que questionavam a República. 
 A Revolta de Canudos foi apenas um movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro, sem ligação com questões políticas da época, sendo combatida apenas por seu fanatismo.
 A vitória do governo em Canudos foi celebrada como um símbolo de progresso e uniu todas as forças políticas, eliminando críticas ao governo republicano.
 A ação do governo em Canudos mostrou que a República conseguiu integrar os sertanejos ao projeto nacional, trazendo melhorias sociais e econômicas para o sertão.
 A pregação de Antônio Conselheiro em favor da Monarquia foi parte de um plano dos monarquistas para retomar o poder e derrubar o governo republicano, saindo-se vitorioso.


O texto de Boris Fausto destaca as contradições da República recém-instalada, que agiu com extrema violência contra a comunidade de Canudos — um grupo de sertanejos pobres liderados por Antônio Conselheiro, que pregava valores religiosos e monárquicos. Embora o governo republicano se apresentasse como defensor do progresso e da civilização, ele não hesitou em esmagar com brutalidade um movimento popular que não se encaixava nos moldes do novo regime.

As demais alternativas estão incorretas por motivos como:

  • B) Reduz a Revolta de Canudos a um movimento meramente religioso, ignorando seu contexto social e político.

  • C) Falsa: a vitória em Canudos não eliminou críticas, ao contrário, gerou protestos e expôs a brutalidade do governo.

  • D) Falsa: a República não integrou os sertanejos, mas os reprimiu violentamente.

  • E) Falsa: não há evidência de um plano monarquista articulado por trás da ação de Antônio Conselheiro.

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