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Sobre os Cursos de Formação e Graduação de Sargentos da ESA

Os Cursos de Formação e Graduação de Sargentos (CFGS) são realizados em aproximadamente 24 (vinte e quatro) meses. O primeiro ano do CFGS é desenvolvido em uma das 13 (treze) Unidades Escolares Tecnológicas do Exército (UETEs), espalhadas pelo território nacional. O segundo ano de formação será realizado na Escola de Sargentos das Armas (ESA), Escola de Sargentos de Logística (EsLog) ou no Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx) de acordo com a especialidade escolhida.

REDAÇÃO - TEMA PROPOSTO

Em diversos momentos da história, surtos epidêmicos mataram milhares de pessoas em curtos períodos de tempo. 
  • Na Idade Média, devido à escassez dos recursos e o pouco conhecimento na área médica, a Peste Negra (ou Peste Bubônica) matou mais de 25 milhões de pessoas. As condições precárias de higiene e saneamento básico corroboravam para a propagação da doença por meio dos ratos urbanos infectados que conviviam com a população.
  • Em 1918, logo depois do final da Primeira Guerra Mundial, a Gripe Espanhola espalhou-se, matando mais de 20 milhões de pessoas. O transporte de cargas e tropas no fim da guerra contribuiu para a propagação da doença em vários continentes e países.
  • A Varíola é a primeira doença infecciosa erradicada do mundo por meio da vacinação, segundo a Organização Mundial da Saúde. A varíola matou cerca de 300 milhões de pessoas entre 1896 e 1980. O vírus da doença era transmitido por meio do contato com pessoas ou objetos utilizados por quem foi contaminado, e entrava pelas vias respiratórias.

Elabore um texto dissertativo, com no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta) linhas, sobre o tema: Surtos e epidemias um grande problema no cotidiano. Dê um título para sua redação. 

3 comentários:

  1. Título: Epidemias, um mal que assola! (grifo nosso)

    Tema: O combate às doenças epidêmicas no Brasil

    Sob o viés constitucional, a Magna Carta promulga a saúde como direito de todos os cidadãos e dever do estado medidas socioeconômicas que visem à redução do risco de doenças em território nacional. No entanto, em relação ao combate às doenças epidemiológicas, percebe-se a falha na efetivação do que é garantido pela Constituição, visto o aumento dos casos súbitos de epidemias, hodiernamente, no Brasil. Desse modo, vale ressaltar as novas manifestações sociais e o precário estado do saneamento básico, os quais causam conflitos sociais que necessitam ser amenizados.

    Em primeiro plano, atualmente, mobilizações sociais têm se alastrado por todo território nacional, conquistando direitos e garantindo o promulgado pela Constituição regente - todos têm direito à liberdade de expressão0000 Assim, conforme o jornal online "BBC News", em 2013 surgiu o movimento "antivavinal" que objetiva evitar a vacinação de recém nascidos contra doenças virais. Nessa perspectiva, doenças que foram erradicadas no início do século XX voltam a aparecer, como o caso do Sarampo e da Caxumba, os quais vêm causando sérios problemas à sociedade por conta do seu aumento súbito. Nesse viés, é sabido que medidas profiláticas para evitar epidemias são garantidas pelo Governo, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), porém, com o atual cenário mais ações são necessárias para minimizar à problemática.

    Em segundo plano, além do movimento antivavinal, as precárias condições do saneamento básico e sua falta, principalmente, em subúrbios e zonas rurais corroboram ao problema de se combater epidemias no Brasil, uma vez que esses lugares estão mais aptos às erosões e enchentes que são as principais causas do surgimento dessas doenças. Nesse contexto, segundo o portal G1 notícias, cerca de 50% da população brasileira não possui tratamento de esgoto. Nesse ínterim, apesar de estar em vigor a dez anos a lei de Saneamento Básico, esse sistema é desprovido por metade da população, evidenciando a vulnerabilidade da nação de contrair doenças e repassa-las aos demais indivíduos, causando a persistência de epidemias como o caso da Febre amarela, Dengue, malária, dentre outras.

    Urge, portanto, com que às doenças epidémicas sessem no manto social. Em razão disso, o Governo, por intermédio dos Ministérios de Desenvolvimento Social e da Saúde, deve desenvolver oficinas recreativas em praças públicas, com palestras ministradas por médicos e profissionais da área microbiológica, objetivando orientar os pais sobre a importância de vacinar suas crianças, visando levar a reflexão e diminuir o movimento antivavinal que atinge toda a massa populacional. Ademais, por ser direito dos cidadãos o saneamento básico, deve-se instigar nessas mesmas oficinas petições aos governantes referente à construção e manutenção desse bem para amenizar às doenças. Dessa forma, ponto tais medidas em prática, a sociedade poderá ser protagonista de sua própria história de erradicar doenças contagiosas e assegurar o que está descrito pelos Direitos Humanos.

    Fonte: https://redacaonline.com.br/temas-de-redacao/tema-livre/141361 (acesso 30 março 2020)

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  2. Tema: Coronavírus e Crise de Saúde Global
    O caminho inverso da gripe espanhola
    Rodrigues Alves, presidente do Brasil de 1902 a 1906, foi uma das vítimas da gripe espanhola, doença que dizimou milhões de pessoas no mundo, no contexto da Primeira Guerra Mundial. Na atualidade, o coronavírus, oriundo da China, expandiu-se pelo globo terrestre, classificando-se como uma pandemia. Nesse sentido, é indiscutível que o sistema de saúde foi afetado de maneira catastrófica em diversos países. Logo, pode-se destacar a negligência humana e suas consequências.
    A priori, vale mencionar a irresponsabilidade humana diante de uma doença tão perigosa. Como disse Marco Antônio nas escadarias do Senado Romano, na obra de William Shaskespeare, "Inteligência, por onde andas? Os homens estão perdendo o juízo". Nesse viés, pode-se conciliar a ficção com a realidade dos dias contemporâneos, em que as pessoas estão ignorando completamente o conselho da OMS ( Organização Mundial da Saúde) sobre evitar aglomerações e praticar o isolamento social, conduzindo, assim, a saúde pública ao caos.
    Consequentemente, a negligência humana se reflete no aumento de casos e mortes por coronavírus pelo mundo. Para ratificar a afirmação, é possível destacar as mais de cinquenta mil mortes no Brasil e casos confirmados acima de um milhão, colaborando para um déficit no sistema público de saúde, já que a superlotação dos hospitais é desproporcional ao número de infectados. Então, entende-se que o individualismo e a falta de solidariedade do ser humano contribui para a triste realidade vivida em todo o planeta, mostrando que a sociedade atual é fragmentada pelo egoísmo, como ressalta Bauman em sua sociologia.
    Portanto, pode-se constatar que o sistema de saúde global está afetado, em grande parte, pela falta de responsabilidade social. Todavia, é possível reverter esse quadro se as autoridades máximas se envolverem com os conselhos da OMS, pregando a importância de seguir as regras de distanciamento social, servindo de espelho para a população; além de comprometimento da sociedade com a vitalidade. Assim, vidas serão preservadas e haverá a realização do caminho inverso da gripe espanhola.

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  3. SURTOS E EPIDEMIAS: UM PROBLEMA COTIDIANO

    _Na história, existem inúmeros registros de epidemias e pandemias de doenças que assolaram o mundo, ou grande parte dela, como exemplo da Peste Bubônica, Gripe Espanhola, e mais recentemente, Sars-Covid 19.
    _O aparecimento dessas doenças, cujo evento é oriundo das mutações genéticas dos microorganismos, a sua transmissão depende da configuração da sociedade vigente, sendo um fator importante para a propagação da mesma.
    _Apesar de não vivermos em feudos insalubres da Idade Média, ou estarmos nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, a facilidade de locomoção, oriunda da globalização e evolução dos transportes e centros urbanos, tornam um ambiente perfeito para a propagação de doenças que possuam um grau maior de capacidade de transmissão, em especial as doenças que são transmitidas pelo sistema respiratório, tendo como exemplo, a atual pandemia do Sars-Covid 19, cujas proporções tomadas no mundo são graças ao seu tipo de propagação.
    _Além disso, há a questão da capacidade de resposta do sistema de saúde dos países, onde nem todos possuem acesso a hospitais de qualidade, e quando há, o seu acesso é elitizado pelos altos custos de tratamento, fazendo com que seu eventual esgotamento, resulte numa verdadeira tragédia, causando assim outra crise médico-sanitária no país, ou seja, países com menor grau de desenvolvimento, ou ainda que desenvolvidos, serem negligentes com o sistema público e de qualidade de saúde, sofrerão muito mais com os efeitos de uma epidemia/pandemia.
    _Portanto, para se amenizar os efeitos desses surtos, é necessário que os países estejam preparados para enfrentá-los, através de planos de contingência e estruturação de seus sistemas de saúde, de forma que elas sejam de acesso humanizado, fácil, e o tratamento de qualidade, seja por iniciativa dos próprios Governos Nacionais, ou por assistência da OMS, Organização Mundial da Saúde, além dos investimentos na área da ciência, capacitando o país de erradicar uma determinada doença, seja através de vacinas, soros, ou por medidas que dificultem ou evitem o contágio.

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