Em diversos momentos da história, surtos epidêmicos mataram milhares de pessoas em curtos períodos de tempo.
- Na Idade Média, devido à escassez dos recursos e o pouco conhecimento na área médica, a Peste Negra (ou Peste Bubônica) matou mais de 25 milhões de pessoas. As condições precárias de higiene e saneamento básico corroboravam para a propagação da doença por meio dos ratos urbanos infectados que conviviam com a população.
- Em 1918, logo depois do final da Primeira Guerra Mundial, a Gripe Espanhola espalhou-se, matando mais de 20 milhões de pessoas. O transporte de cargas e tropas no fim da guerra contribuiu para a propagação da doença em vários continentes e países.
- A Varíola é a primeira doença infecciosa erradicada do mundo por meio da vacinação, segundo a Organização Mundial da Saúde. A varíola matou cerca de 300 milhões de pessoas entre 1896 e 1980. O vírus da doença era transmitido por meio do contato com pessoas ou objetos utilizados por quem foi contaminado, e entrava pelas vias respiratórias.
Elabore um texto dissertativo, com no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta) linhas, sobre o tema: Surtos e epidemias um grande problema no cotidiano. Dê um título para sua redação.
Título: Epidemias, um mal que assola! (grifo nosso)
ResponderExcluirTema: O combate às doenças epidêmicas no Brasil
Sob o viés constitucional, a Magna Carta promulga a saúde como direito de todos os cidadãos e dever do estado medidas socioeconômicas que visem à redução do risco de doenças em território nacional. No entanto, em relação ao combate às doenças epidemiológicas, percebe-se a falha na efetivação do que é garantido pela Constituição, visto o aumento dos casos súbitos de epidemias, hodiernamente, no Brasil. Desse modo, vale ressaltar as novas manifestações sociais e o precário estado do saneamento básico, os quais causam conflitos sociais que necessitam ser amenizados.
Em primeiro plano, atualmente, mobilizações sociais têm se alastrado por todo território nacional, conquistando direitos e garantindo o promulgado pela Constituição regente - todos têm direito à liberdade de expressão0000 Assim, conforme o jornal online "BBC News", em 2013 surgiu o movimento "antivavinal" que objetiva evitar a vacinação de recém nascidos contra doenças virais. Nessa perspectiva, doenças que foram erradicadas no início do século XX voltam a aparecer, como o caso do Sarampo e da Caxumba, os quais vêm causando sérios problemas à sociedade por conta do seu aumento súbito. Nesse viés, é sabido que medidas profiláticas para evitar epidemias são garantidas pelo Governo, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), porém, com o atual cenário mais ações são necessárias para minimizar à problemática.
Em segundo plano, além do movimento antivavinal, as precárias condições do saneamento básico e sua falta, principalmente, em subúrbios e zonas rurais corroboram ao problema de se combater epidemias no Brasil, uma vez que esses lugares estão mais aptos às erosões e enchentes que são as principais causas do surgimento dessas doenças. Nesse contexto, segundo o portal G1 notícias, cerca de 50% da população brasileira não possui tratamento de esgoto. Nesse ínterim, apesar de estar em vigor a dez anos a lei de Saneamento Básico, esse sistema é desprovido por metade da população, evidenciando a vulnerabilidade da nação de contrair doenças e repassa-las aos demais indivíduos, causando a persistência de epidemias como o caso da Febre amarela, Dengue, malária, dentre outras.
Urge, portanto, com que às doenças epidémicas sessem no manto social. Em razão disso, o Governo, por intermédio dos Ministérios de Desenvolvimento Social e da Saúde, deve desenvolver oficinas recreativas em praças públicas, com palestras ministradas por médicos e profissionais da área microbiológica, objetivando orientar os pais sobre a importância de vacinar suas crianças, visando levar a reflexão e diminuir o movimento antivavinal que atinge toda a massa populacional. Ademais, por ser direito dos cidadãos o saneamento básico, deve-se instigar nessas mesmas oficinas petições aos governantes referente à construção e manutenção desse bem para amenizar às doenças. Dessa forma, ponto tais medidas em prática, a sociedade poderá ser protagonista de sua própria história de erradicar doenças contagiosas e assegurar o que está descrito pelos Direitos Humanos.
Fonte: https://redacaonline.com.br/temas-de-redacao/tema-livre/141361 (acesso 30 março 2020)
Tema: Coronavírus e Crise de Saúde Global
ResponderExcluirO caminho inverso da gripe espanhola
Rodrigues Alves, presidente do Brasil de 1902 a 1906, foi uma das vítimas da gripe espanhola, doença que dizimou milhões de pessoas no mundo, no contexto da Primeira Guerra Mundial. Na atualidade, o coronavírus, oriundo da China, expandiu-se pelo globo terrestre, classificando-se como uma pandemia. Nesse sentido, é indiscutível que o sistema de saúde foi afetado de maneira catastrófica em diversos países. Logo, pode-se destacar a negligência humana e suas consequências.
A priori, vale mencionar a irresponsabilidade humana diante de uma doença tão perigosa. Como disse Marco Antônio nas escadarias do Senado Romano, na obra de William Shaskespeare, "Inteligência, por onde andas? Os homens estão perdendo o juízo". Nesse viés, pode-se conciliar a ficção com a realidade dos dias contemporâneos, em que as pessoas estão ignorando completamente o conselho da OMS ( Organização Mundial da Saúde) sobre evitar aglomerações e praticar o isolamento social, conduzindo, assim, a saúde pública ao caos.
Consequentemente, a negligência humana se reflete no aumento de casos e mortes por coronavírus pelo mundo. Para ratificar a afirmação, é possível destacar as mais de cinquenta mil mortes no Brasil e casos confirmados acima de um milhão, colaborando para um déficit no sistema público de saúde, já que a superlotação dos hospitais é desproporcional ao número de infectados. Então, entende-se que o individualismo e a falta de solidariedade do ser humano contribui para a triste realidade vivida em todo o planeta, mostrando que a sociedade atual é fragmentada pelo egoísmo, como ressalta Bauman em sua sociologia.
Portanto, pode-se constatar que o sistema de saúde global está afetado, em grande parte, pela falta de responsabilidade social. Todavia, é possível reverter esse quadro se as autoridades máximas se envolverem com os conselhos da OMS, pregando a importância de seguir as regras de distanciamento social, servindo de espelho para a população; além de comprometimento da sociedade com a vitalidade. Assim, vidas serão preservadas e haverá a realização do caminho inverso da gripe espanhola.
SURTOS E EPIDEMIAS: UM PROBLEMA COTIDIANO
ResponderExcluir_Na história, existem inúmeros registros de epidemias e pandemias de doenças que assolaram o mundo, ou grande parte dela, como exemplo da Peste Bubônica, Gripe Espanhola, e mais recentemente, Sars-Covid 19.
_O aparecimento dessas doenças, cujo evento é oriundo das mutações genéticas dos microorganismos, a sua transmissão depende da configuração da sociedade vigente, sendo um fator importante para a propagação da mesma.
_Apesar de não vivermos em feudos insalubres da Idade Média, ou estarmos nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, a facilidade de locomoção, oriunda da globalização e evolução dos transportes e centros urbanos, tornam um ambiente perfeito para a propagação de doenças que possuam um grau maior de capacidade de transmissão, em especial as doenças que são transmitidas pelo sistema respiratório, tendo como exemplo, a atual pandemia do Sars-Covid 19, cujas proporções tomadas no mundo são graças ao seu tipo de propagação.
_Além disso, há a questão da capacidade de resposta do sistema de saúde dos países, onde nem todos possuem acesso a hospitais de qualidade, e quando há, o seu acesso é elitizado pelos altos custos de tratamento, fazendo com que seu eventual esgotamento, resulte numa verdadeira tragédia, causando assim outra crise médico-sanitária no país, ou seja, países com menor grau de desenvolvimento, ou ainda que desenvolvidos, serem negligentes com o sistema público e de qualidade de saúde, sofrerão muito mais com os efeitos de uma epidemia/pandemia.
_Portanto, para se amenizar os efeitos desses surtos, é necessário que os países estejam preparados para enfrentá-los, através de planos de contingência e estruturação de seus sistemas de saúde, de forma que elas sejam de acesso humanizado, fácil, e o tratamento de qualidade, seja por iniciativa dos próprios Governos Nacionais, ou por assistência da OMS, Organização Mundial da Saúde, além dos investimentos na área da ciência, capacitando o país de erradicar uma determinada doença, seja através de vacinas, soros, ou por medidas que dificultem ou evitem o contágio.