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Fazer questões para concurso é uma das estratégias mais eficazes para quem quer realmente aprender e passar. Eis os principais motivos: ✅ 1. Você entende como a banca cobra o conteúdo. Cada banca tem um estilo. Fazendo questões, você aprende: nível de dificuldade; pegadinhas mais comuns; forma de interpretar o enunciado. ✅ 2. Melhora a fixação do conteúdo. Responder questões obriga o cérebro a resgatar informações, o que fortalece a memória muito mais do que apenas ler ou assistir aula. ✅ 3. Identifica suas falhas. Ao errar uma questão, você descobre exatamente: quais assuntos não domina; o que precisa revisar; onde está perdendo pontos. Isso deixa o estudo mais estratégico. ✅ 4. Aumenta a velocidade e a precisão. Concursos têm tempo limitado. Treinar com questões te ajuda a: responder mais rápido; ganhar confiança; evitar travar na prova. ✅ 5. Adapta o seu cérebro ao “modo prova”. Quanto mais familiaridade você tem com o formato de prova, menos ansiedade e mais foco você terá no dia oficial. ✅ 6. Serve como revisão prática. Cada bateria de questões revisa automaticamente tudo o que você já estudou, reforçando o aprendizado.

9 de março de 2025

(FUNCEPE) - QUESTÃO

Leia o texto a seguir.

Tragédia brasileira

Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa, prostituída, com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria.
Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura… dava tudo quanto ela queria.
Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado.
Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada disso: mudou de casa.
Viveram três anos assim.
Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa.
Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bom Sucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos…
Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul.
Agora, relacione “Tragédia brasileira” aos tipos textuais a seguir e assinale a alternativa CORRETA.
 Narrativo e injuntivo.
 Dissertativo-argumentativo e dissertativo-expositivo.
 Descritivo e injuntivo.
Ⓓ Narrativo e descritivo.
 Dissertativo-argumentativo e descritivo.


O texto "Tragédia brasileira" apresenta:

  • Predominância narrativa: Há uma sequência de ações, com personagens, tempo, espaço e um clímax (o assassinato de Maria Elvira). Toda a história é contada por um narrador observador, em ordem cronológica, com verbos no passado e foco na evolução dos fatos.

  • Elementos descritivos: Durante a narração, há descrições detalhadas de Maria Elvira (sífilis, dermite, dentes em petição de miséria, vestido de organdi azul) e da situação dos personagens, o que caracteriza também o tipo descritivo como auxiliar do narrativo.

Por que as outras estão erradas?

  • A) Narrativo e injuntivo: Não há linguagem injuntiva (não há ordens, instruções ou conselhos).

  • B) Dissertativo-argumentativo e dissertativo-expositivo: O texto não apresenta argumentos nem explicações de um tema.

  • C) Descritivo e injuntivo: A parte narrativa é fundamental, e não há injunção.

  • E) Dissertativo-argumentativo e descritivo: Não há argumentação.

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