1 de fevereiro de 2019

(COPEVE/UFAL) - QUESTÃO

Em fevereiro de 1893, Silveira Martins, um dos líderes do movimento restaurador, incendiou o país com a revolta “Federalista”, no Rio Grande do Sul, contra o governo de Júlio de Castilhos. Em seguida, veio a Revolta da Armada, na Capital Federal, principiada por um republicano, Custódio de Melo, mas prontamente endossada por monarquistas da Marinha. O governo então legalizou o estado de exceção, encompridado nas ruas por “batalhões patrióticos”, ocupados em salvar a pátria com canhões, porretes e baionetas.

ALONSO, A. Arrivistas e decadentes: o debate brasileiro político-intelectual na primeira década republicana. Novos estud. CEBRAP, São Paulo, n. 85, p. 131-148, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/nec/n85/n85a06.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2016.
A Primeira Revolta da Armada resultou na
 convocação de novas eleições.
 dissolução do Congresso Brasileiro.
 compra da chamada “frota de papel”.
 renúncia do Presidente da República.
 modificação da Constituição Brasileira.


A primeira Revolta da Armada ocorreu durante a Primeira República, em contestação ao autoritarismo do governo de Deodoro da Fonseca, que em 1891 decidiu fechar o Congresso e prender seus principais líderes, pois não conseguia lidar com a oposição parlamentar.
Em decorrência da situação crítica que se estabeleceu, com greve dos trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil e a ameaça de bombardeamento da cidade do Rio de Janeiro pelos revoltosos da Armada, o marechal Deodoro da Fonseca resolveu renunciar ao cargo de presidente, em 23 de novembro de 1891, e o marechal Floriano Peixoto assumiu o poder.

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